terça-feira, 19 de março de 2013


Talvez as forças me faltem,
a tentação me cinja,
o medo me assuste,
o amor me fuja,
o ócio me consuma,
as fraquezas me completem.

Talvez a Lua me adormeça,
o Sol me queime,
a água me afogue,
a terra me engula,
a bondade me aborreça.

Talvez o vento me leve,
o gelo me queime,
o céu me caia,
o fogo me congele.

Talvez a luz me cegue,
a escuridão me conquiste,
a morte me carregue.

Mas sem talvez é por tudo isso
que a vida me traz tanto viço.

E corro o risco de tudo disso.

       "De tudo disso", Lauro César, 19.3.2013

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Dedicatória futura


Fiz algo dedicado às coisas, àquelas ínfimas como as supernovas e às colossais como os fotons;

Fiz algo dedicado às crianças adultas que sonharam em ter ciência da Ciência;

Fiz algo dedicado a mim próprio e outras a um verdadeiro amor;

Agora proponho-me a fazer algo dedicado à estética das coisas - também ínfimas e colossais - que apenas aqueles sensíveis ao que se forma dentro de suas mentes são crianças o bastante para tomar ciência e adultos o suficiente para compreende-las.

abnTeX2: dedicatória

"Esta obra é dedicada às criança adultas que um dia sonharam em se tornar cientistas." - Lauro César em abnTeX2

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

abnTeX2

O abnTeX2, evolução do abnTeX (ABsurd Norms for TeX)*, é uma suíte composta por uma classe e por pacotes de citação e de formatação de estilos bibliográficos para LaTeX que atendem os requisitos das normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) para elaboração de documentos técnicos e científicos brasileiros, como artigos científicos, relatórios técnicos, trabalhos acadêmicos como teses, dissertações, projetos de pesquisa e outros documentos do gênero.

https://code.google.com/p/abntex2/

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Volta a Monte Santo

Monte Santo é só encanto. Da Serra fica no pé; cidade vizinha a Guaxupé. É graciosa tanto em gente quanto no amor que se sente. Povo simples, moças de beleza plena, quermesse na praça, fofoca de cidade pequena... É cheia dessas coisas comuns de cidade que já foi quintal de coronel, de quem já tomou muito fel. Porém, a deslumbrante Monte Santo, embora rica de encanto, não é um rico recanto. Por isso os filhos mais jovens, como eu, tendem a deixar a casa de amor abundante e desbravar terra distante. Mas... quem sabe um dia, que não muito tardia, àquele manto há de regressar quem de lá saiu em pranto. Mas garanto: o nome da bela terra, Monte Santo, esse eu agiganto!

segunda-feira, 26 de março de 2012

Dedicatória


Esta obra é dedicada às coisas: àquelas ínfimas e minúsculas das quais são feitos os mundos, as estrelas, as galáxias e os universos; àquelas imensas e colossais que moldam a beleza, consomem a morte, alimentam os sonhos, fertilizam as ideias e iluminam o amor; às coisas que são e às que não são; às que sentem e às que doem; às que sorriem e às que queimam; às que choram e às divinas; às que deliram e às que dormem; às terrenas e às de Vênus. . . às que existem e às que nunca existiram.  (Lauro César Araujo)